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O PODER CURATIVO DO SOM - Parte 1


Sabe aqueles textos, que dizem tudo sobre determinado assunto, que você encontra em alguma de suas faxinas, perdido em alguma pasta, mas que você não sabe de quem é? Pois esse é um deles. No entanto, suas colocações são tão claras e sintetizam tão bem o que é importante ser dito sobre o assunto, que resolvi torná-lo público, mesmo sem saber quem é seu autor. Está traduzido do espanhol.

Vou postá-lo em duas partes pois ele é bem longo. Boa leitura!

Nossos ancestrais, nos tem ensinado sobre o poder do som sobre a configuração e transformação da matéria, o que constitui o fundamento de sua capacidade curativa. Sabemos que toda a matéria é som e emite som, ainda que esses sons se encontrem em sua maioria, fora de nossos limitados sentidos físicos da audição. Nossos corpos físicos por isto também são campos eletromagnéticos ressonantes, como também o são nossas auras, ambos gerados por átomos que nos configuram. O som configura a matéria.

Podemos ver como os sons harmoniosos configuram figuras geométricas simétricas. Nossos corpos, cada molécula, célula, tecido, órgão, glândula, osso e fluido, está vibrando constantemente, e o mesmo ocorre com cada centro de energia e cada estrato do campo eletromagnético ou aura.

No momento da cura, a terapia do som se fundamenta neste princípio de "ressonância em simpatia ou solidária". Cada parte do corpo e seus campos estão vibrando.

Quando estamos enfermos se deve a que alguma parte de nós não está vibrando em harmonia consigo mesmo, com as demais partes e con o entorno. Esta dissonância ou enfermidade pode ser curada com som e vontade (intenção), devolvendo às partes enfermas sua frequência sã.

O som é capaz de dissolver estas cristalizações ou energias potencialmente daninhas muito antes que cheguem ao corpo físico. Isto não é outra coisa que medicina preventiva em seu estado mais puro. Os terapeutas de som, assim como os chamãs, usam o som para promover bem estar: contam com muitos recursos à sua disposição, utilizam uma combinação de voz e instrumentos acústicos e sagrados.

O conhecimento funcional do som, intenção, intuição e energia provoca mudanças poderosas em cada nível do nosso ser. Se trata de uma terapia holística que atua nos estratos físico, mental, emocional e espiritual. Um dos recursos de cura por meio do som conhecido é a antiga técnica do canto de harmônicos.

Esta técnica converteu-se em uma bela forma de expressão musical. Conhecido como Mbuu na Civilização Otomi Olmeca Tolteca Teotihuacana, o canto harmônico, trata-se de uma técnica mediante a qual uma só pessoas canta, duas, três e até quatro sons simultâneos. Por meio da intenção, usando o máximo de ressonadores possível dentro do corpo e crânio, é possível amplificar os harmônicos (os tons parciais que compõem a voz), ou sobre tons do tom fundamental que se está cantando. Estes harmônicos se percebe como tons por cima de um bordão baixo (nota fundamental da voz em forma de nítidos sons similares ao som de uma flauta dupla ou tripla).

O canto da voz grave, cria um bordão fundamental secundário, seja na faringe ou nas cordas vocais, que permite a amplificação de um segundo harmônico, configurando um total de quatro sons simultâneos. Não se trata simplesmente de uma forma de acrobacia vocal. Ao emitir-los se configura uma onda muito poderosa que atua em diverso níveis. Os tons fundamentais ou baixos da voz, atuam sobre os corpos sutis, estes sobretons, como se do raio laser se tratasse: dissolvem e dispersam as cristalizações de energia potencialmente daninhas da aura, evitando assim que alcancem o corpo físico. Os instrumentos acústicos operam do mesmo modo que o faz a voz, pois todos eles possuem harmônicos audíveis, atuando sobre os corpos sutis.



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